domingo, 6 de abril de 2008

Constantino

Não deixem de ler o verbete de "Constantino" na Wikipedia, está bem completo, mas dêm especial atenção às partes relacionadas ao cristianismo e a chamada "Apreciações Póstumas"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino_I

Partes que eu selecionei para destacar:

Apesar de a Igreja ter prosperado sob o auspício de Constantino, ela própria decaiu no primeiro de muitos cismas públicos. Constantino, após ter unificado o mundo romano, convocou o concílio de Niceia, grande centro urbano da parte oriental do Império, em 325, um ano depois da queda de Licínio, a fim de unificar a Igreja cristã pois com as divergências desta, o seu trono poderia estar ameaçado pela falta de unidade espiritual entre os romanos.

Constantino passou a colocar-se sob a proteção da divindade padroeira dos imperadores-soldados do século anterior, Deus Sol Invicto, ao mesmo tempo que fez circular uma ficção genealógica

O imperador romano Constantino influenciou em grande parte na inclusão na igreja cristã de dogmas baseados em tradições. Uma das mais conhecidas foi o Édito de Constantino, promulgado em 321, que determinou oficialmente o domingo como dia de repouso, com exceção dos lavradores. Mas note-se que o domingo foi escolhido como dia de repouso, não apenas em função da tradição sabática judaico-cristã, como também por ser o "dia do Sol" - uma reminiscência do culto de Sol Invictus.

Mas apesar de seu batismo, há dúvidas se realmente ele se tornou Cristão. A Enciclopédia Católica diz: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos." E a Enciclopédia Hídria observa: "Constantino nunca se tornou cristão". No dia anterior ao da sua morte, Constantino fizera um sacrifício a Zeus, e até o último dia usou o título pagão de Sumo Pontífice. Seja como fôr, qualquer que tenha sido a fé individual de Constantino, o fato é que ele educou seus filhos no Cristianismo, associou a sua dinastia a esta religião, e deu-lhe uma presença institucional no Estado romano (a partir de Constantino, o tribunal do bispo local, a episcopalis audientia, podia ser escolhida pelas partes de um processo como tribunal arbitral em lugar do tribunal da cidade[8]).

Um ano depois do Primeiro Concílio de Niceia, em (326), portanto, Constantino mandou matar seu próprio filho e sucessor designado Crispus, um general competente que provavelmente foi suspeito de intrigar para derrubar o pai. Mais tarde, sufocaria depois sua segunda mulher Fausta

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